Compositor: André Olbrich
Apague a luz
Dê uma olhada
Não há nada além da dor
Sofrimento no mais profundo vazio
A chama da esperança se foi
O que foi que eu fiz?
Negado ao Pai e ao sol
Por um momento pareceu
Que há espaço além das esferas
Incendeie a noite
Tão clara e brilhante
Luz instável
Você foi sacrificado no medo
Agora uma coisa é certa
Eu não tenho mais medo
Dia após dia estivemos presos numa vasilha
Por tanto tempo
Por séculos somos capturados em cascos
E paredes cristalizadas
Predestinados ou punidos?
Pelo homem ou por Deus?
Não posso, não vou
Negar que é a falsa inocência
Não posso, não vou
A era da falsa inocência
Leve-a para longe de mim
Por um tempo
A astronomia moveu a Terra
E nós girávamos ao redor do sol
Santo ofício
Me fez acreditar
Me fez acreditar
Me fez acreditar
"Nós temos certeza que você mente
Você gostaria de se meter com a ciência sagrada
Você conhece o medo da morte
Valeria a pena ouvir você chorando"
Eu massacrei a verdade
E despedacei meu coração
Por muito tempo eu brinquei com o fogo do inferno
E a ciência se transformou em loucura
Mas eu deveria ter ido mais além
Então eu sinto, eu sinto
Como Judas deve ter se sentido antes
Naquela noite de Quarta-feira ao lado da árvore
Dia após dia gratamente iremos sofrer por mais
Predestinada é nossa parte
Então sangramos em nome de Deus
Não acredite na eternidade deles
Nós ainda estamos fincados na cegueira
E eu me tornei um mentiroso
Se não existe céu
Então não haverá libertação
Não posso, não vou
Negar que é a falsa inocência
Não posso, não vou
A era da falsa inocência
Não posso, não vou
Negar que é a falsa inocência
Não posso, não vou
A era da falsa inocência
Leve-a para longe de mim